sábado, 24 de dezembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

Dieta sem glúten


Consumidores que costumam ler os rótulos de alimentos, já devem ter notado a seguinte frase “Contém Glúten” ou “  Isento de Glúten”. Essa informação é obrigatória, pois é de suma importância para pessoas que tem Doença Celíaca.
                A Doença Celíaca é uma alergia ao glúten, sendo o glúten uma proteína presente no trigo, aveia, centeio, cevada, malte e em todos os produtos preparados com esses cereais. Muitas pessoas já nascem com essa alergia, mas outras só a desenvolvem ao longo da vida, podendo ter sintomas somente na idade adulta. O mais comum são crianças que entre o primeiro e o terceiro ano de vida começam a ter diarréia, vômito, anemia, dificuldade para ganhar peso, crescimento inadequado, irritabilidade, distensão abdominal (barriga inchada), pernas e braços finos e glúteos atrofiados.
                A ingestão de glúten por pessoas sem a doença celíaca não é prejudicial, porém em portadores desta alergia o glúten agride a parede intestinal. O diagnóstico da doença é feito através de biópsia intestinal e por exames de sangue. E o tratamento é totalmente dependente da alimentação, quando o celíaco come alimentos com glúten causa lesões no intestino que resultam nos sintomas, mas quando retirar esses alimentos tudo volta à normalidade.
                Por este motivo celíacos devem substituir alimentos que contém glúten pelos que não contém como arroz, milho, tapioca, mandioca, quinua, batata. E no caso de massas ou bolos ou biscoitos devem prepará-los com farinha de arroz ou fécula de batata ou uma mistura dos alimentos permitidos.
                É extremamente importante saber que mesmo pequenas quantidades de glúten podem desencadear os sintomas, ou seja ,  a mesma colher usada no preparo de um bolo feito com farinha de trigo, se for usada por um celíaco trará problemas ou o consumo de alimentos sem glúten fritos na mesma gordura que alimentos que contém glúten.
Os pacientes começam a melhorar 1 ou 2 semanas após o início da dieta sem glúten e essa deve ser mantida por toda a vida.
FARINHA SEM GLÚTEN
Você pode preparar a farinha e deixar guardada em local seco e fresco para melhor conservação. Poderá usá-la no preparo de pães, bolos ou massas de pizza.
Ingredientes:
3 xícaras de farinha de arroz;
1 xícara de fécula de batata;
½ xícara de polvilho doce.
Modo de preparo: Misturar bem e guardar em pote bem fechado.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dia 31 de agosto - Dia do Nutricionista !

Nutricionista é o profissional de saúde habilitado para ajudar você a se alimentar adequadamente, respeitando a sua individualidade, prevenindo doenças e promovendo a saúde e a qualidade de vida, sempre valorizando o prazer que uma refeição deve proporcionar!

domingo, 31 de julho de 2011

ALIMENTAÇÃO PRÉ-ATIVIDADE FÍSICA: Quais alimentos você deve evitar!


Como vimos na matéria de junho não devemos praticar atividades físicas em jejum e nem fazê-las em seguida a uma refeição, temos os alimentos que aumentarão o rendimento (carboidratos), porém temos os que poderão atrapalhar, veja abaixo:
- ALIMENTOS GORDUROSOS:  devem ser evitados antes da atividade pois demoram  mais para serem transformados em energia e permanecem mais tempo no estômago e intestino, dando a sensação de estômago pesado, podendo causar mal-estar durante o exercício. Então evite: frituras, manteiga, margarina, leite integral, molhos gordurosos ou a base de queijo antes do seu treino.
- ALIMENTOS RICOS EM FIBRAS E ENXOFRE: devem ser consumidos com moderação, pois causam flatulência (enxofre), diminuem o esvaziamento gástrico e podem causar calmaria e sono (caso da alface), prejudicando a performance. Deixe para comer  saladas à vontade em horários distantes da sua atividade.
- CARNE:  por ser uma ótima fonte de proteínas e também conter gorduras, leva cerca de 3 a 4 horas para ser digerida. Não é uma opção de alimento pré-atividade, pelo contrário, fontes de proteína devem ser ingeridas após, pois não fornecerão  a energia desejada e pesarão no estômago.
- LEITE: outro exemplo de fonte protéica, o leite também reduz o esvaziamento gástrico, além de conter lactose, a qual tem efeito calmante. Por isso deve-se cuidar o intervalo de tempo entre seu consumo e a prática de algum esporte.
Lembre-se:o ideal é adequar a alimentação de forma individual, pois ela terá que ser especifica ao sexo, idade, tipo de atividade física e freqüência desta atividade.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Alimentação Pré-Atividade Física



Uma alimentação equilibrada deve andar lado a lado com o exercício físico, por isso a primeira regra a ser seguida por qualquer pessoa, seja atleta ou não, é nunca iniciar um exercício em jejum. O corpo precisa da energia fornecida pelos alimentos, caso contrário irá retirá-la do músculo, causando perda de massa muscular ao invés da tão desejada redução de gordura.
Para entender o porquê da escolha de determinados alimentos devemos saber diferenciar, de forma simples, a função de alguns nutrientes para o corpo:
CARBOIDRATOS: são as fontes primárias de energia para o organismo, em especial ao cérebro;
PROTEÍNAS: têm função estrutural, ou seja, construir e formar células e tecidos;
GORDURAS: fornecem energia e auxiliam na absorção de vitaminas.

Durante uma atividade física precisamos estar com a glicemia estável para termos um bom rendimento, por isso devemos ingerir fontes de carboidratos, este nutriente é utilizado como energia para nosso corpo, uma vez que ele é transformado em glicose. São ótimas fontes de carboidratos: pães, massas, bolos, batatas, arroz, frutas.
Assim como não devemos realizar a atividade em jejum, também, não devemos fazê-la após uma refeição pesada, o ideal é um intervalo de 2 a 3 horas entre a refeição (almoço ou jantar) e o treino, e de 1 hora se for um lanche pequeno. Quando nos alimentamos o sangue é bombeado para o estômago para realizar a digestão e quando praticamos musculação o sangue é bombeado para os nossos músculos,  muitas pessoas costumam jantar e, em seguida, ir para academia, nesse caso o corpo terá que escolher se prioriza a digestão do alimento ou o ganho de massa muscular.
A escolha do tipo e quantidade de carboidrato dependerá do horário que será feita a atividade, por exemplo, se for malhar ao final da tarde seu lanche pré-treino poderá  ser pão francês acompanhado de geléia de frutas, em torno de 1 hora antes da atividade.

Na matéria de julho você ficará sabendo os alimentos que devem ser evitados antes do exercício, aguarde...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Cacau – O Bom Mocinho da Páscoa !



As prateleiras dos supermercados estão sinalizando a chegada da Páscoa, a cada ano os chocolates vem se destacando pelos seus diferentes formatos, tamanhos e sabores. Além de já fazer parte da cultura desta data, o chocolate, por si só, atrai olhares de todos os consumidores, que gostariam de degustar sem ter que se preocupar com as calorias fornecidas por este doce.
Para os chocólatras temos boas notícias, muitas pesquisas têm demonstrado efeitos benéficos do cacau, ingrediente fundamental do chocolate, ele é rico em flavonóides que atuam como antioxidantes e mantêm o coração saudável. Um estudo publicado no Jornal Americano de Nutrição Clínica testou o consumo do chocolate amargo contendo 22g de cacau e demonstrou seu efeito protetor para o coração e auxiliar na diminuição da pressão sanguínea. É importante salientar que o mesmo teste feito com o uso de chocolate contendo açúcar não teve um resultado tão positivo, significando que o efeito do cacau é maior se não houver adição do açúcar.
Enquanto são feitos novos estudos sobre o cacau para definir a quantidade ideal, vale a pena fazer a troca na hora da compra, observando sempre os chocolates que contêm maior percentual de cacau, evitando o chocolate branco, pois este contêm mais gordura já que é feito a base de manteiga de cacau.
E para não pesar na consciência a quantidade de chocolate deve ser limitada, já que este alimento é rico em calorias, carboidratos e gorduras. Observe, além da porção, que pode ser de 30g, o tipo de chocolate, o horário que irá consumi-lo, de preferência antes de alguma atividade física, por ser uma ótima fonte de carboidratos.
Lembre-se de compartilhar com familiares e amigos e guarde o que sobrou para consumir aos poucos. Devorar o ovo inteiro em um único dia pode causar diarréia, pois o estômago não dará conta do excesso de açúcar e mandará para o intestino.

sábado, 26 de março de 2011

OBESIDADE INFANTIL – Um trabalho para muitos profissionais



                A porcentagem de crianças e pré-adolescentes com sobrepeso e obesidade tem aumentado assustadoramente, isso atinge tanto a saúde como a relação dessas crianças com os demais na sociedade, uma vez que acabam sendo alvo de discriminação.
                A obesidade infantil está associada a doenças do coração, diabetes tipo 2, asma, apnéia do sono, hipertensão, entre outros. Diabetes e intolerância a glicose eram doenças comuns em adultos e hoje passaram a fazer parte dos problemas de saúde relacionados à obesidade infantil, este quadro pode resultar em complicações mais graves como doenças cardiovasculares e problemas renais.
O tratamento dos pequenos exige um trabalho árduo, englobando pediatra, nutricionista e familiares. Evitando-se ao máximo o uso de medicações, já que muitos estudos têm mostrado que os remédios não são tão eficazes para essa população. Psicólogos, também, podem ajudar aos pais nesse processo, pois saberão trabalhar melhor com o auto-controle e a aceitação da necessidade de alterações para se chegar ao resultado esperado.
                Os pais têm grande influência sobre a alimentação e o estilo de vida dos filhos, por isso toda a família deve acompanhar o tratamento e seguir junto as alterações necessárias. O envolvimento dos familiares na mudança de hábitos alimentares é o primeiro passo para que a criança consiga seguir um plano alimentar e evite voltar a aumentar peso.
                Cabe aos pais batalharem junto, afinal, não adianta somente a criança consumir alimentos “corretos” se na mesma mesa há um familiar ingerindo alimentos inadequados. O ideal é que a criança tenha um acompanhamento nutricional regular, recebendo orientações dietéticas que ajudem na mudança dos seus hábitos alimentares e da família.
                A introdução gradativa das mudanças na alimentação tem resultados mais satisfatórios do que a restrição radical de certos alimentos. É preferível começar ensinando as crianças a comerem alimentos saudáveis, ricos em nutrientes, como frutas e verduras, para depois diminuir a ingestão de alimentos gordurosos como doces e lanches (fast-food). A proibição drástica de determinados alimentos pode, muitas vezes, estimular as crianças a buscarem tais produtos.
                Junto às mudanças na alimentação, deve-se, também, estimular a prática de atividades físicas, as quais, atualmente, têm sido deixadas de lado por horas na frente do computador ou televisão.  

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A diferençã entre Diet e Light



Vemos nas prateleiras dos mercados uma grande variedade de produtos diet e light.  Muitos consumidores procuram por estes alimentos, mas não sabem ao certo o que essa denominação quer dizer. Alguns acham que o termo diet é sinônimo de light e poucos sabem diferenciar um do outro. Estar ciente das diferenças desses alimentos é muito importante.
Para um alimento ser light ele deve apresentar redução na quantidade de um nutriente ou nas calorias quando comparado ao alimento convencional. Esta redução deve ser de pelo menos 25% . Neste caso o alimento não deixa de conter certo nutriente, mas o possui em quantidades menores.
Os alimentos diet são elaborados visando o seu uso em dietas especiais, como no caso de dietas com restrição de gorduras, carboidratos, proteínas e sódio ou em dietas com ingestão controlada de açúcares. Alimentos diet apresentam quantidade insignificante ou são totalmente isentos de determinado nutriente. Um exemplo prático é o caso de pessoas com Diabetes, estes devem procurar alimentos diet, que não contenham açúcar, pois muitas vezes um produto light poderá ter redução de açúcares, mas ainda conter este elemento.
É importante ressaltar que esses produtos podem sim auxiliar em uma melhor qualidade de vida e mesmo facilitar a manutenção do peso. No entanto é necessária a utilização da educação nutricional, porque tanto os produtos diet como os light não devem ser consumidos em maior quantidade do que os produtos convencionais, pois corre-se o risco de ingerir um valor calórico ou de nutrientes maior do que o necessário.
Os portadores de enfermidades devem ler os rótulos dos alimentos, observando a lista de ingredientes e a rotulagem nutricional para verificar a presença daquele ingrediente ou nutriente que não deve consumir ou que pode consumir em baixa quantidade.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Barriguinha: Quais são seus perigos?



A famosa barriguinha está merecendo atenção especial. Muitos estudos vêm mostrando que estar com a circunferência abdominal fora das medidas recomendadas é mais perigoso do que estar acima do peso (obesidade geral), e isso é muito comum, não são poucas as pessoas que estão com peso adequado para a sua altura (o conhecido IMC), mas tem excesso de gordura na região abdominal (obesidade central).
A gordura corporal é dividida em dois tipos: gordura visceral e gordura localizada (ou gordura estética).
As gorduras viscerais são as gorduras internas, localizadas sempre na região abdominal, e bastante típicas nos homens, conhecidas como “barriga de cerveja”, mas as mulheres não estão livres desse tipo de gordura. As gorduras viscerais têm causa genética, ambientais (como falta de atividade física) e alimentares (dietas desequilibradas e consumo excessivo de calorias).
A gordura localizada pode ser encontrada na região do abdômen, os famosos pneuzinhos, no culote e , com menos freqüência, nos braços e pernas. Esta gordura não está relacionada a fatores genéticos e seu acúmulo depende somente de hábitos dos indivíduos, como pouca atividade física e calorias em excesso.
A gordura localizada é mais comum no sexo feminino, principalmente, em função das alterações metabólicas e hormonais pelas quais as mulheres passam, como na menopausa, quando a distribuição de gordura se altera e concentra-se mais na região abdominal.
Do ponto de vista médico, a gordura mais preocupante é a visceral, pois está muito próxima a órgãos vitais, como fígado, intestino, rins e pâncreas e, assim acaba sendo fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão.
Para saber se você está com excesso de gordura abdominal basta medir com uma fita métrica a circunferência abdominal, em homens medidas acima de 94 cm e, em mulheres acima de 80 cm, já são consideradas excessivas e sinal de que a pessoa deve procurar um profissional para fazer um diagnóstico mais específico.