A famosa barriguinha está merecendo atenção especial. Muitos estudos vêm mostrando que estar com a circunferência abdominal fora das medidas recomendadas é mais perigoso do que estar acima do peso (obesidade geral), e isso é muito comum, não são poucas as pessoas que estão com peso adequado para a sua altura (o conhecido IMC), mas tem excesso de gordura na região abdominal (obesidade central).
A gordura corporal é dividida em dois tipos: gordura visceral e gordura localizada (ou gordura estética).
As gorduras viscerais são as gorduras internas, localizadas sempre na região abdominal, e bastante típicas nos homens, conhecidas como “barriga de cerveja”, mas as mulheres não estão livres desse tipo de gordura. As gorduras viscerais têm causa genética, ambientais (como falta de atividade física) e alimentares (dietas desequilibradas e consumo excessivo de calorias).
A gordura localizada pode ser encontrada na região do abdômen, os famosos pneuzinhos, no culote e , com menos freqüência, nos braços e pernas. Esta gordura não está relacionada a fatores genéticos e seu acúmulo depende somente de hábitos dos indivíduos, como pouca atividade física e calorias em excesso.
A gordura localizada é mais comum no sexo feminino, principalmente, em função das alterações metabólicas e hormonais pelas quais as mulheres passam, como na menopausa, quando a distribuição de gordura se altera e concentra-se mais na região abdominal.
Do ponto de vista médico, a gordura mais preocupante é a visceral, pois está muito próxima a órgãos vitais, como fígado, intestino, rins e pâncreas e, assim acaba sendo fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão.
Para saber se você está com excesso de gordura abdominal basta medir com uma fita métrica a circunferência abdominal, em homens medidas acima de 94 cm e, em mulheres acima de 80 cm, já são consideradas excessivas e sinal de que a pessoa deve procurar um profissional para fazer um diagnóstico mais específico.